segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Índio e Cowboy do mês: Melro Azul


Temos uma entrevista inédita.
Entrevistamos um pássaro, mais concretamente, um palrador e divertido Melro Azul que se vestiu a rigor para a nossa entrevista.




Já seguíamos há algum tempo as aventuras do Melro Azul e o seu projecto mais recente, a Mãegazine.

Quando a brincadeira é *mais* uma tarefa #maegazine:

Já ouviram falar? 
Provavelmente, já viram a página no facebook: https://www.facebook.com/maegazine/



Agora imaginem um espaço onde encontram desabafos, inspirações e sugestões  de uma mãe "normal" como nós, muitas vezes à beira de um ataque de nervos,  sem fotografias matchy matchy, sem dicas TOP para programas de fim-de-semana ou férias insustentáveis para orçamentos familiares em tempos "troikianos", mas com muita, muita sensibilidade e bom senso e ideias muito originais, mas acima de tudo, muito sentido de humor e umas divertidas ilustrações da sua autoria.

                   

E umas pertinentes chamadas de atenção sobre os manuais escolares dos nossos pequenos índios e cowboys ..Temos o mesmo livro e ficámos igualmente chocados...



A esse propósito, não podem perder os seus "Mãedamentos" e  o desafio que acabou de lançar do #trasgoamavel.
                       trasgo FB

Não sabem o que é um Trasgo Amável? Então, não percam este post: 
http://maegazine.com/trasgoamavel/


E agora que devem ter ficado curiosos (tal como nós) para conhecermos mais sobre este intrigante Melro Azul que também tem trauma de iscas, devorava livros e adorava os intermináveis verões na praia«, leiam a entrevista.

E sigam a Mãegazine  porque vale mesmo a pena!





1.      O que queria ser quando era criança?
Ui! Sei o que *não* queria ser: professora. Tirando isso não creio que tivesse uma ideia concreta. Sei que tenho escrito algures, teria uns 11 anos, que queria ser uma cientista inteligente e conhecida como o Einstein (…).

2.       Melhores memórias de infância?
Dois Verões consecutivos nos Açores. 
Tinha 9 e 10 anos. Devorava livros “Uma Aventura”, um por dia; não lavava os dentes e estava felicíssima de ninguém se dar conta (e lembro-me da porcaria em que ficaram); escapava das “marés vivas” enquanto nadava em praias de areia preta; comi banana com iscas para ver se disfarçava o sabor (esta é a parte má da memória); usava o meu vestido amarelo do rato bordado; comia flores de ananás à beira da estrada e maracujás à colherada com açúcar por cima (e via as sementes no cocó) (que raio de conversa…) e fiz um amigo da minha idade com quem entrei no avião ao mesmo tempo, um em cada porta – anterior e posterior.

3.      Livro infantil preferido?
Na intersecção entre os que mais gostava e os que mais gosto actualmente (a pergunta não discrimina) está – sem dúvida – tudo d’O Menino Nicolau, com desenhos de Sempé e texto de Goscinny. Se não tenho tudo, pouco falta.
Ao estilo Índios e Cowboys gostava muito de um livro da Caminho intitulado O índio no armário, aparentemente esgotado. Esse e o apaixonante Mistério da Ilha de Töckland, da mesma colecção. Recomento muito!

4.      Filme infantil preferido?
Não ia ao cinema. 
Mas recordo-me bem dos filmes de animação da Europa de Leste, do He-Man e She-ra, dos Transformers e globalmente da bonecada que passava no canal público de televisão (excepto aquela criatura que viajava numa bola de sabão e havia um demónio terrível e eu morria de medo daquele pavor).
Hoje em dia sou fã da Choné, do Mouk (que comecei por conhecer pelo livro maravilhosamente ilustrado por Marc Boutavant) e, claro, do Yakari, que passa diariamente lá em casa.

5.      Música infantil preferida?
O tão balalão pelas memórias que evoca e uma canção que ouvi uma vez numa colónia de férias, daquelas em que levam a miudagem para a praia, e que decorei e nunca mais ouvi. Hoje canto-a aos meus filhos e é muito divertida – a da velha e da mosca.

6.      Brinquedo preferido em criança?
Indubitavelmente a Barbie. Penei e esperei anos para ter uma. Depois não tive a que queria, mas consolei-me depressa.
 Aos 10 anos tive a Barbie Saint Tropez, uma morenaça de cabelo platinado que custou uma tuta e meia em Paris (em Portugal recordo-me que custavam  5000$/ 25€, um disparate de dinheiro). No total tive 4 (ou 3?), em 8 anos. Continuam bem estimadas, excepto a primeira, com os olhos pintados a caneta de feltro…

7.      Brincadeira preferida em criança?
Saltar e correr e andar nos parques infantis e passar horas na praia ou na piscina a fazer pinos e cambalhotas dentro de água.

8.      Se pudesse voltar a ser criança o que faria?
Resposta igual à anterior.

9.      Fontes de inspiração para o trabalho e para a vida?
Sou muito fã da criatividade alheia, que encontro nos mais diversos sítios.

10.   Blogues e sites que segue habitualmente?

Até fica mal dizer isto, mas tirando o The Art of Simple, que sigo fiel e regularmente há anos, apenas vou espreitando uns quantos aqui e ali. A lista está no artigo sobre os mentores e nos gostos da página de Facebook do Mãegazine

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