quarta-feira, 20 de abril de 2016

Receita de Bolo de fubá cremoso e ricotta


Este é um daqueles bolos que cheira e sabe a  Brasil... a "café da manhã" de novela da Globo, ambiente confortável e horas infinitas à mesa do pequeno-almoço ou lanche.


        
É delicioso, fácil de fazer e fica super cremoso.

Ingredientes do Bolo de Ricotta  e Fubá:



– 1 embalagem de Ricotta ou requeijão
– Meio litro de leite
– 1 + 1/2 chávena de fubá (farinha de milho)
– 1 chávena de açúcar mascavado
– 4 ovos
– 2 colheres de sopa de farinha de trigo
– 2 colheres de sopa de manteiga
– 1 colher de sopa de fermento
– 4 colheres de sopa de coco ralado ou lascado

Pré-aqueça o forno a 180 graus.

Unte e enfarinhe uma forma com furo central.
Numa tigela, misture o leite e os ovos e bata até ficar homogéneo.
Acrescente o fubá, o açúcar, a farinha e a manteiga e bater com um fouet até ficar uma mistura lisa.
Acrescentar a ricotta, o coco ralado e o fermento e misturar até ficar homogéneo.

Transferir para a forma e assar no forno por 40 minutos.


Sirvam o bolo com um café fumegante, um sumo natural e deleitem-se...





quinta-feira, 7 de abril de 2016

A origem da piñata: ibérica, chinesa ou asteca?





Há quem diga que a Piñata, também conhecida como Pichorra, é uma tradição da Península Ibérica que teve a sua maior projecção nos países de língua espanhola, especialmentel no México.
Geralmente afirma-se que os chineses talvez tenham sido os primeiros a usar algo parecido com a piñata como parte de sua celebração do Ano Novo e que marcava também o início da Primavera. Criavam formas de  vacas, touros e búfalos revestidas de papel colorido e cheias de cinco tipos de sementes e usavam bastões coloridos para as partir. O papel decorativo que as cobria era queimado e as cinzas juntadas e guardadas para dar boa sorte ao novo ano.
Pensa-se que no século XIII,  Marco Polo trouxe consigo a “piñata” ao voltar da China para Itália. Ali ela adquiriu o seu nome actual, da palavra italiana pignatta, (pote de barro frágil), e passou a ser enchida com quinquilharias, jóias ou doces, em vez de sementes, na altura da Primavera.
 A tradição espalhou-se então para a Espanha, omde partir a piñata tornou-se um hábito no primeiro domingo da Quaresma.

No início do século XVI, os missionários espanhóis levaram a piñata para o México. No entanto, os missionários ficaram muito surpreendidos ao descobrir que os nativos do México já tinham uma tradição similar. Os astecas comemoravam o aniversário de Huitzilopochtli, o seu Deus do Sol e da Guerra, colocando um cântaro de barro num poste no seu templo no fim do ano.  Enfeitavam o cântaro com penas coloridas e enchiam-no com pequenos tesouros. Depois partiam-no com um bastão e os tesouros que caíam eram oferecidos a Huitzilopochtli. Os Maias também tinham um cerimonial semelhante em que participantes de olhos vendados batiam num cântaro de barro suspenso por uma corda.
Como parte de sua estratégia para evangelizar os índios, os missionários espanhóis  usaram a piñata para simbolizar, entre outras coisas, a luta do cristão para derrotar o Diabo e o pecado e passaram a ser  partidas durante o tempo do Advento nas “Fiestas de las Posadas”.
A piñata tradicional era um cântaro de barro revestido de papel colorido e em forma de estrela com sete pontas enfeitadas. Dizia-se que estas representavam os sete pecados capitais: avareza, gula, preguiça, orgulho, inveja, ira e luxúria.
O colorido representa as tentações que atraem a atenção do bom cristão. Golpear a piñata de olhos vendados representava a fé incontestada e a força de vontade que vencem a tentação e o pecado. Os brindes dentro da piñata eram a recompensa, a graça que se recebe com o perdão dos pecados.

No México, ainda hoje, quando uma pessoa bate na "Piñata" para a partir, é costume cantar-se a seguinte canção:
Dale, dale, dale, no pierdas el tino, porque si lo pierdes, pierdes el camino. 
Dale, dale, dale, no pierdas el tino, mide la distancia que hay en el camino.
Dale, dale, dale, no pierdas el tino, porque si lo pierdes, pierdes el camino. 
Dale, dale, dale, dale y no le dio, quiten le el palo porque sigo yo.
Com o passar dos anos, as pinãtas perderam o seu “carácter religioso” e são indispensáveis nas festas de aniversário e em todas as ocasiões festivas. 
De facto, as piñatas tornaram-se tão tradicionalmente mexicanas que o México até as exporta para outros países.


Em Cuba a tradição das "Pinhatas" é imprescindível em festas infantis, onde as "Piñatas" não são destruídas com um pau, mas na parte inferior são afixadas cordas. As crianças em simultâneo puxam de uma corda cada um, e assim que um adulto dá sinal, descola-se a base da "Piñata", da qual saem doces, caramelos, "confettis" e pequenos brinquedos.

No Brasil a tradição instalou-se no Nordeste, mais precisamente nos estados da Bahia, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. Com o nome de Quebra Pote ou Quebra Panela, a brincadeira restringiu-se ao período das festas Juninas (o equivalente às nossas festas dos Santos Populares)– Santo António, São João e São Pedro. Ergue-se, normalmente, num canto do arraial uma trave, colocando o pote no meio. Ao contrário do que acontece no México, a brincadeira no Brasil é aberta a crianças, adolescentes e adultos, todos vendados ou com máscaras.
E nós lembramo-nos de ver esta tradição nos livros do “Chico Bento”.
Em Portugal, não nos lembramos de nenhuma tradição de piñata, mas ainda no ano passado, em pleno São João se comemorou uma tradição verdadeiramente medieval e criminosa da “queima do gato” no pote de barro., semelhante a uma tradição dinamarquesa que morreu há 2 séculos...
E como o sagrado e o profano andam sempre associados, há uma tradição na Dinamarca chamada “Fastelavn” que começou perto do ano 1500 e que marcava o início da quaresma, mas tinha origem pagã. 
Representava o fim do inverno e dos males que este trazia. O gato preto simbolizava o inverno e o mal e por este motivo, nesta celebração, até princípios do século XIX era costume colocar um gato vivo dentro de uma piñata e fazer com que ele saísse por meio de golpes, com intuito de afugentar a escuridão e o mal.
Mas esta tradição morreu há 2 séculos. 
Desde então, utilizam uma piñata e, obviamente, sem gato.

Mas tradições profanas à parte, não podemos acabar este longooo post sem falar das piñatas mais bonitas do mundo…e são feitas em Portugal!

 Meninas e meninos, conheçam o trabalho formidável da  Piñata Colada!

Não são absolutamente fantásticas?








terça-feira, 5 de abril de 2016

Um piquenique à inglesa.


Não sei se é porque já não aguentamos chuva, frio e vento, por estarmos fartos de más notícias ou simplesmente por andarmos a ver a última temporada de Downtow Abbey ao serão...

Mas aquilo que nos apetecia mesmo, mesmo era isto: um piquenique à inglesa, servido a rigor, num belo jardim e, obviamente, junto do palacete. Afinal, apesar de sermos  índios e cowboys, não temos o mínimo perfil para escuteiro ou campista...

Seja piquenique, casamento, festa de aniversário, que venha o sol, o champagne e os morangos e tudo a a que temos direito num cenário inspirador e digno de série da BBC!

Enjoy!
                   

  Fortnum and Mason picnic:



      F Hamper strapped to a Morgan car - lets go for a picnic!:






      













                    

                   













 A Fortnum and Mason picnic basket:

Retro-Boho-Wedding-Baxby-Manor-UK-24

Todas as imagens via Pinterest

         


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